domingo, 9 de outubro de 2016

Incas, sem escrita ?



Preparando os quipos
Ordem dos nós - Imagem da Web
Registro de época





 





A Civilização Inca desenvolveu-se na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram conquistados e dominados pelos espanhóis no ano de 1532.

Governo

O imperador, conhecido por Sapa Inca, era considerado um deus na Terra. A sociedade era extremamente hierarquizada e formada por: nobres ( governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses). Esta última camada pagava altos tributos ao rei  em mercadorias ou com trabalhos em obras públicas.

Cultura Inca

Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de  pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e jóias.

Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã , carne e leite deste animal. Além da lhama, alpacas e vicunhas também eram criadas.

A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti ). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).

Criaram um interessante e eficiente sistema de contagem: o quipo. Este era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. Mesmo com todo desenvolvimento, este povo não desenvolveu um sistema de escrita. 
Os quipos identificavam todo tipo de coisa seguinto uma sequencia de: tamanho, grossura, cores e número de nós

créditos: site suapescusa.com
@professorpaulocabreúva, jacar

Geométricos e imagens indígenas

          Nas atividades do 7º Anos do Ensino Fundamental há uma atividade sobre a chegada dos europeus e a interação dos povos indígenas desde os Incas, Maias e Astecas e os povos das Américas da Sul próximo ao Atlântico como os nossos os Tupi, Guarani, Carijós, etc.
Assim aproveitando esse conteúdo trabalhamos a apresentação ao alunos de arco e flecha, tacapes, cocares, colares.
         Os alunos a partir do conhecimento material, reproduziram pinturas  primeiro em papel, depois em locais pré escolhidos  pela escola  e que se tornará base para estudos de outras salas e referencias aos indígenas.
          As reproduções foram de geométricos dos índios Xavantes que hoje são encontrados apenas no estado de Mato Grosso em Barra do Garças.

 +Paulo Roberto da Fonseca 


terça-feira, 13 de setembro de 2016

Culturas, costumes e religião de indígenas brasileiros

Fonte: www.mundoeducacao.com.br


Recentemente li na web,  em um sítio do UOL, um texto de  Gabriel Cabral da Silva Dantas,  sobre os índios, que são entao chamados de Brasil e cuja língua e costumes e religião de muitos ainda são desconhecidos  Nesse texto se comenta que ainda existem cerca de 225 sociedades indígenas no Brasil e que não representam nem 1% da população do país. No blog Brasil Escola  ele traz  algumas características de alguns povos que transcrevemos abaixo
 Os Ianomâmis
Que falam quatro línguas: a Yanomam, Sanumá, Yanomame e Yanam Com Suas habitações são construídas de caibros encaixados, amarrados com cipó e revestidas de palha. Possuem características seminômades, já que mudam de habitat quando acreditam ter explorado uma região ao máximo. São caçadores e acreditam em rixis: espíritos de animais que ao serem mortos tornam-se em protetores e amigos.
Os Carajás
Falam apenas uma língua: a Macro-Jê. São divididos em Karajás, Javaés e Xambioás. Acreditam na transformação do homem em animais e vice-versa. Residem nas proximidades do rio Araguaia, pois acreditam que sua criação, rituais de passagem, alimento e alegria são dados por ele. Vivem do cultivo do milho, mandioca, batata, banana, cará, melancia, feijão e amendoim, e prezam pela pintura corporal. Dividem o trabalho, fica para os homens a defesa do território, abertura de roças, construção das casas, pesca e outros. Para as mulheres o trabalho de educar os filhos, cuidar dos afazeres domésticos, do casamento dos filhos, da pintura e ornamentação das crianças e outros.
Os Guaranis
Manifestam sua cultura em trabalhos em cerâmica e em rituais religiosos. Possuem sua própria língua, somente ensinam o português às crianças maiores de seis anos. São migrantes e agricultores. Acreditam que a morte é somente uma passagem para a “terra sem males”, onde os que se foram partem para este local para proteger os que na Terra ficaram.
Os Tupis

São dominados por um ser supremo designado Monan. A autoridade religiosa dentro das aldeias é o Pajé, que é um sábio que atua como adivinho, curandeiro e sacerdote. Utilizam a música e seus instrumentos musicais para a preservação de suas tradições, para produzir efeitos hipnóticos e para momentos de procriação, casamento, puberdade, nascimento, morte, para afastar flagelos, doenças e epidemias e para festejar boas caçadas, vitórias em guerras e outros.
Fonte: DANTAS, Gabriela Cabral Da Silva. "Cultura Indígena"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/cultura/cultura-indigena.htm>. Acesso em 13 de setembro de 2016.

domingo, 4 de setembro de 2016

Guarani Mbya, Tupi, Kaingang e Terena Índios de São Paulo

Imagem - Carta Capital - 2016 - Indios Takeo Ytu - Jaraguá - SP
Os 7º Anos do Ensino Fundamental da Escola Estadual Eugenia Ferrarezi Nunes, atendendo a proposta curricular, organizaram-se para estudar os povos pré-colombianos e os indígenas brasileiros assim entrar em contato com os mesmo, já que nossa cidade de Cabreúva esta bem próxima de  a cidade de São Paulo e lá  existe um população indígena.

Segundo o Censo de 2010,  a população que se declara indígena em são Paulo é de 41.794 habitantes, dos quais 80 %  vivem em cidade ou próximos aos espaços urbanos, segundo o IBGE algo perto de  0,1% do total estadual. Os que vivem em terras indígenas no Estado de São Paulo é de quase 5000  conforme Sesai

Essas terras indígenas se localizam no litoral e no Vale do Ribeira, com uma população maior e maior tribo  é do povo Guarani Mbya e Tupi Guarani (Ñandeva) e os Kaingang, os Terena, Krenak, Fulni-ô e Atikum, estão no Oeste do estado.

Dessas 30 terras indígenas são reservados a eles mais de 48 mil hectares no Estado de São Paulo, principalmente onde são aplicadas a Lei de Preservação da Matas como da Mata Atlântica,  mas muitas dessas a maioria estão reconhecidas  mas outras ainda estão em estágio final de reconhecimento 

Assim o maior desafio dos indígenas será de ocupar as terras e  promover a gestão ambiental e territorial em suas terras,  já que na maior parte das vezes não oferecem as condições ambientais e ecológicas ideais para a reprodução física e cultural ou pelo tamanho da terras  ou a divisão esta espalhada por entre propriedades privadas.

Outras pressões sobre as terras é o desenvolvimento econômico de são Paulo, pois  empreendimentos de infraestrutura do próprio Estado e  o crescente interesse por minérios nas terras paulistas.


+Paulo Roberto da Fonseca

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Introdução- Cultura Indígena - Povos pré-colombianos





        Este blog destina-se a registrar as atividades dos alunos da Rede Pública de Educação de São Paulo, em atividades em sala de aula como visita em espaços colocando seu parecer sobre a cultura e a sociedade indígena, levando os mesmo a se reconhecer  os indigeneas como participantes atores, na sociedade atual