terça-feira, 13 de setembro de 2016

Culturas, costumes e religião de indígenas brasileiros

Fonte: www.mundoeducacao.com.br


Recentemente li na web,  em um sítio do UOL, um texto de  Gabriel Cabral da Silva Dantas,  sobre os índios, que são entao chamados de Brasil e cuja língua e costumes e religião de muitos ainda são desconhecidos  Nesse texto se comenta que ainda existem cerca de 225 sociedades indígenas no Brasil e que não representam nem 1% da população do país. No blog Brasil Escola  ele traz  algumas características de alguns povos que transcrevemos abaixo
 Os Ianomâmis
Que falam quatro línguas: a Yanomam, Sanumá, Yanomame e Yanam Com Suas habitações são construídas de caibros encaixados, amarrados com cipó e revestidas de palha. Possuem características seminômades, já que mudam de habitat quando acreditam ter explorado uma região ao máximo. São caçadores e acreditam em rixis: espíritos de animais que ao serem mortos tornam-se em protetores e amigos.
Os Carajás
Falam apenas uma língua: a Macro-Jê. São divididos em Karajás, Javaés e Xambioás. Acreditam na transformação do homem em animais e vice-versa. Residem nas proximidades do rio Araguaia, pois acreditam que sua criação, rituais de passagem, alimento e alegria são dados por ele. Vivem do cultivo do milho, mandioca, batata, banana, cará, melancia, feijão e amendoim, e prezam pela pintura corporal. Dividem o trabalho, fica para os homens a defesa do território, abertura de roças, construção das casas, pesca e outros. Para as mulheres o trabalho de educar os filhos, cuidar dos afazeres domésticos, do casamento dos filhos, da pintura e ornamentação das crianças e outros.
Os Guaranis
Manifestam sua cultura em trabalhos em cerâmica e em rituais religiosos. Possuem sua própria língua, somente ensinam o português às crianças maiores de seis anos. São migrantes e agricultores. Acreditam que a morte é somente uma passagem para a “terra sem males”, onde os que se foram partem para este local para proteger os que na Terra ficaram.
Os Tupis

São dominados por um ser supremo designado Monan. A autoridade religiosa dentro das aldeias é o Pajé, que é um sábio que atua como adivinho, curandeiro e sacerdote. Utilizam a música e seus instrumentos musicais para a preservação de suas tradições, para produzir efeitos hipnóticos e para momentos de procriação, casamento, puberdade, nascimento, morte, para afastar flagelos, doenças e epidemias e para festejar boas caçadas, vitórias em guerras e outros.
Fonte: DANTAS, Gabriela Cabral Da Silva. "Cultura Indígena"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/cultura/cultura-indigena.htm>. Acesso em 13 de setembro de 2016.

domingo, 4 de setembro de 2016

Guarani Mbya, Tupi, Kaingang e Terena Índios de São Paulo

Imagem - Carta Capital - 2016 - Indios Takeo Ytu - Jaraguá - SP
Os 7º Anos do Ensino Fundamental da Escola Estadual Eugenia Ferrarezi Nunes, atendendo a proposta curricular, organizaram-se para estudar os povos pré-colombianos e os indígenas brasileiros assim entrar em contato com os mesmo, já que nossa cidade de Cabreúva esta bem próxima de  a cidade de São Paulo e lá  existe um população indígena.

Segundo o Censo de 2010,  a população que se declara indígena em são Paulo é de 41.794 habitantes, dos quais 80 %  vivem em cidade ou próximos aos espaços urbanos, segundo o IBGE algo perto de  0,1% do total estadual. Os que vivem em terras indígenas no Estado de São Paulo é de quase 5000  conforme Sesai

Essas terras indígenas se localizam no litoral e no Vale do Ribeira, com uma população maior e maior tribo  é do povo Guarani Mbya e Tupi Guarani (Ñandeva) e os Kaingang, os Terena, Krenak, Fulni-ô e Atikum, estão no Oeste do estado.

Dessas 30 terras indígenas são reservados a eles mais de 48 mil hectares no Estado de São Paulo, principalmente onde são aplicadas a Lei de Preservação da Matas como da Mata Atlântica,  mas muitas dessas a maioria estão reconhecidas  mas outras ainda estão em estágio final de reconhecimento 

Assim o maior desafio dos indígenas será de ocupar as terras e  promover a gestão ambiental e territorial em suas terras,  já que na maior parte das vezes não oferecem as condições ambientais e ecológicas ideais para a reprodução física e cultural ou pelo tamanho da terras  ou a divisão esta espalhada por entre propriedades privadas.

Outras pressões sobre as terras é o desenvolvimento econômico de são Paulo, pois  empreendimentos de infraestrutura do próprio Estado e  o crescente interesse por minérios nas terras paulistas.


+Paulo Roberto da Fonseca